AmizArte


A leitura do poema “Amigo” de Alexandre O’Neill lançou o mote para a discussão do tema da amizade, cujo resultado final se traduziu na realização conjunta de uma atividade de artes visuais.
Conhecendo um pouco mais da vida e obra deste poeta lisboeta, os alunos manifestaram uma certa curiosidade em relação a uma das técnicas do movimento surrealista francês, conhecida como “cadavre exquis”.
E, afinal, sendo a amizade também esse jogo coletivo construído através da partilha de emoções pessoais, à moda dos poetas surrealistas franceses, os alunos das duas turmas puderam explorar as particularidades deste método, representando visualmente o seu conceito de amizade. Para quem desconhece, este exercício consiste na realização de um desenho coletivo, em que cada um dos autores conhece apenas a sua contribuição para o resultado final. Tudo isto assente na confiança e no compromisso mútuos de se finalizar uma obra - visual ou literária - com tons de irreverência e originalidade.
Esta simples experiência resultou na criação de 9 composições que se encontram em exposição na sala de aula.
Para mais leituras deste poeta lisboeta, recomendamos a consulta do sítio alexandreoneill.bnportugal.gov.pt

As professoras Fernanda Ricardo e Marília Taveira

Criado com o Padlet