Os gatos não têm vertigens

O filme escolhido para este mês comporta duas efemérides do mês de outubro: o Dia Mundial dos Animais e o Dia Mundial do Professor. Em 2015, este filme conquistou os principais prémios Sophia: o de melhor filme, melhor realizador, melhor actriz (Maria do Céu Guerra) e actor (João Jesus), melhor argumento original (Tiago Santos), melhor banda sonora original (Luís Cília) e melhor canção original, com o tema Clandestinos do Amor, de Ana Moura.


Sinopse:
Jó (João Jesus) é um jovem delinquente que cresceu num bairro problemático de Lisboa.
Abandonado pela mãe enquanto criança e expulso da casa do pai no dia em que completa 18 anos, acaba por pernoitar no terraço do prédio onde vive Rosa (Maria do Céu Guerra), uma professora reformada de 73 anos, viúva de Joaquim (Nicolau Breyner) que, apesar de morto, continua a acompanhá-la e a guiá-la no seu dia-a-dia, deixando a filha (Fernanda Serrano) e genro (Ricardo Carriço) à beira de um ataque de nervos. 
Quando Rosa descobre que tem um novo inquilino no terraço, decide dar-lhe o afeto que ele nunca teve. Juntos, descobrem que têm muito amor para dar e receber.

Ficha Técnica
Título Original: Os Gatos Não Têm Vertigens
Intérpretes: Maria do Céu Guerra, João Jesus, Nicolau Breyner, Fernanda Serrano, Ricardo Carriço, Tiago Delfino, Víctor Gonçalves, Joana Barradas, Miguel Santiago
Realização: António-Pedro Vasconcelos
Produção: Tino Navarro
Autoria e Argumento: Tiago R. Santos
Música: Luís Cília
Ano: 2014
Duração: 125 minutos

Take me Home (Leva-me para casa)

O mês de outubro celebra o Dia Mundial dos Animais. Assim, é proposto para os alunos dos níveis A1 e A2 (e para quem mais quiser…) uma curta metragem que nos transporta para o universo dos tantos milhares de animais que precisam de um lar. Num canil frio, escuro, um cão da raça beagle jovem está à espera da pessoa certa para o levar para casa. O tempo passa; o beagle começa a ficar desesperado. Até que um dia, surge a oportunidade...  

P.S.:

Chamamos ainda a atenção para a estreia do filme A Sibila, a 12 de outubro, nas salas de cinema em Portugal. Trata-se de um filme de Eduardo Brito, no âmbito das comemorações do Centenário Agustina Bessa-Luís.
A adaptação do romance homónimo de Agustina Bessa-Luís retrata a relação entre uma jovem escritora e a sua tia, personagens vibrantes inspiradas em figuras reais, a viver no interior norte de Portugal em meados do século XX. Sentimentos de ciúme, admiração e o complexo magnetismo entre duas mulheres fortes são retratados magnificamente pela grande escritora portuguesa no seu livro mais icónico, adaptado ao cinema com grande precisão.