Amor com tradições portuguesas

Amor com Tradições Portuguesas é o nome do projeto e exposição para o dia dos namorados, apresentado na Giacometti Schulhaus em Chur de 14 a 20 de fevereiro. A exposição compreende todos os níveis de ensino do EPE (Ensino de Português no Estrangeiro) desde o A1 ao C1.


Esta exposição tem como primeiro objetivo reavivar a cultura e tradições portuguesas aos nossos alunos que estão muitas vezes esquecidas, e posteriormente expô-las às comunidades portuguesa e suíça, cultivando desta forma a ligação entre as duas culturas, e que se espera se traduza no despertar da curiosidade.


Os alunos dos cursos de Chur, Thusis, Flims e Ilanz fizeram uso das várias competências didáticas presentes nos cursos de Língua e Cultura Portuguesas: investigaram, leram, escreveram, cortaram, pintaram, bordaram, e sobretudo entusiasmaram-se e foram motivados para o desenvolvimento deste pequeno projeto que conta com a tradução da lenda e do verso para as línguas alemã, romanche, francês e italiano feita, naturalmente, pelos nossos alunos (7. ao 12. anos), evidenciando assim a competência já enraizada, daquilo que é a riqueza do plurilinguismo.


O Coração de Viana (Minho); o Galinho de Barcelos, adquirido por esta altura na feira das Cantarinhas, em Trás os Montes, com o verso Só vou deixar de te amar quando este galo cantar, para serem depois ofertados aos namorados e namoradas; Os lenços dos

namorados, bordados com frases criadas pelos alunos cuja lenda retrata a forma como era fazer uma declaração de amor nos tempos idos, a criação de um livro em forma de coração com a história da lenda traduzida nas línguas faladas pelos nossos alunos, são os trabalhos que expômos para que sejam também um motivo de orgulho e abram as portas a futuras exposições…


Gostaria ainda de propôr, a leitura/audição do poema/fado de Amália Rodrigues Havemos de ir a Viana.



A todos, desejo um Feliz dia dos Namorados ou Feliz dia dos Afetos!!!

A professora, Andrea Alexandre

Havemos de Ir a Viana


Entre sombras misteriosas

Em rompendo ao longe estrelas

Trocaremos nossas rosas

Para depois esquecê-las

Se o meu sangue não me engana

Como engana a fantasia

Havemos de ir a Viana

Ó meu amor de algum dia


Partamos de flor ao peito

Que o amor é como o vento

Quem parte, perde-lhe o jeito

E morre a todo o momento


Ciganos, verdes ciganos D

eixai-me com esta crença

Os pecados têm vinte anos

Os remorsos têm oitenta




Amália Rodrigues

Equipa CSI

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