As Armas e o Povo

Para assinalar os 50 anos do 25 de Abril, apresentamos  um filme que vale a pena descobrir ou revisitar. Pela força da efeméride, sem dúvida, mas sobretudo porque é a primeira longa-metragem sobre o 25 de abril de 1974.

As Armas e o Povo apresenta imagens documentais recolhidas, sobretudo, durante as manifestações do dia 1 de maio de 1974, e inclui também alguns registos do próprio 25 de abril. Este filme mostra-nos o momento histórico que transfigurou a história do nosso país, abrindo os caminhos para a democracia, daí que este seja um título cujo valor pedagógico levou à sua inclusão no Plano Nacional de Cinema.

SINOPSE

É o mais célebre filme da revolução portuguesa. Rodado durante a semana entre o 25 de Abril e o 1º de Maio de 1974, junta as grandes movimentações de massas aos discursos de Mário Soares e Álvaro Cunhal e a libertação dos presos políticos às entrevistas de rua conduzidas pelo cineasta brasileiro Glauber Rocha. Assinado pelo Colectivo de Trabalhadores da Actividade Cinematográfica, é um documento histórico inestimável, feito a quente e em cima do acontecimento por vários técnicos e realizadores portugueses. Uma obra incontornável do cinema militante europeu, As Armas e o Povo é também um manifesto sobre a relação entre cinema e política, não apenas como mero difusor dos acontecimentos, mas sobretudo como participante ativo do ato revolucionário.

Fonte: RTP

FICHA TÉCNICA

Título Original: As Armas e o Povo
Produção: Sindicato dos Trabalhadores da Produção de Cinema e Televisão
Ano: 1975
Duração: 78 minutos

Recomendamos este filme, aos nossos alunos que frequentam os cursos de LCP nos níveis B1, B2 e C1. 

Para os alunos dos níveis A1 e A2 propomos o vídeo com a leitura da obra Flor de Abril, com texto de Pedro Olavo Simões e  ilustrações de Abigail Ascenso numa edição da  Quidnovi.

“A Flor de Abril conta às crianças o que o 25 de Abril foi, fazendo-o sem maneirismos nem condescendência, um pai, pintor, busca na memória as respostas à curiosidade do filho, que viu um cravo desenhado sobre o cano de uma espingarda. Com a simplicidade dessa conversa a dois, vemos como Portugal despontou para a liberdade numa madrugada de 1974. Percebemos que país era esse - isolado, amordaçado e mergulhado num conflito que se eternizava”.