Centenário Eugénio de Andrade

São como um cristal,/as palavras., Eugénio de Andrade

No dia da abertura oficial do Centenário Eugénio de Andrade, 19 de janeiro, hoje, dezanove docentes do EPE Suíça juntaram-se para uma leitura coletiva da História da Égua Branca, da autoria do poeta e escritor, com o intuito de oferecer um pequeno mimo aos seus alunos e à comunidade que os acompanha.

As comemorações iniciam-se no dia do nascimento de Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas, (1923), na Póvoa de Atalaia, no concelho do Fundão. O poeta residiu grande parte da sua vida no Porto, onde faleceu em 2005, aos 82 anos. 

Autor de dezenas livros de poesia, mas também de diversas antologias poéticas, livros de prosa e livros infantis, é, depois de Fernando Pessoa, o poeta português mais traduzido, mais celebrado pela crítica e o mais editado.

Entre os inúmeros prémios e distinções que recebeu em vida, destacam-se o prémio da “Associação Internacional dos Críticos Literários” (1986), o “Grande Prémio da Poesia da Associação Portuguesa de Escritores” (1989), o prémio “APCA” (Brasil, 1991), o prémio “Vida Literária”, da Associação Portuguesa de Escritores (2000), ou o “Prémio Camões” (2001). Foi ainda agraciado pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito (1988) e com o título de Grande Oficial da Ordem Militar de Santiago da Espada (1982).

Ao longo do ano irão decorrer várias iniciativas para celebrar o centenário do escritor e poeta Eugénio de Andrade, em todo Portugal, bem como no estrangeiro. A CEPE Suíça junta-se a essas comemorações com várias atividades, a destacar um podcast com leituras dos alunos, extensível a outros interessados, e ainda exposição de ilustrações de poemas e prosa, elaborados pelos alunos do EPE Suíça.