VHILS

No mês de março, convidamos-vos a fazer uma incursão ao mundo da arte urbana, recordando o percurso artístico de um dos seus principais representantes em Portugal e no mundo. Falamos, pois, de Alexandre Farto ou VHILS, como é conhecido um dos mais conceituados artistas portugueses da atualidade.

No próximo dia 30, irá abrir ao público no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, uma nova exposição deste artista da Margem Sul. Segundo o MAAT, Prisma pretende proporcionar aos seus visitantes uma experiência imersiva e única através do recurso ao digital, nomeadamente à tecnologia avançada da câmara lenta. Recriando uma espécie de labirinto urbano, esta peça é constituída por um conjunto de registos em vídeo que retratam os efeitos da globalização sobre o quotidiano de várias cidades do mundo, entre as quais encontramos Lisboa, Los Angeles, Macau ou Paris.

Como é que um jovem nascido no Seixal, numa zona considerada marginal da Grande Lisboa, começou por afirmar a sua irreverência com grafites desenhados em comboios, e que lhe ofereceram o seu nome artístico, desenvolve uma nova técnica que viria a revolucionar os seus trabalhos e a distingui-lo de outras manifestações da arte urbana?

De que modo é que este talentoso criador conseguiu trazer a arte urbana das ruas, o seu palco habitual, para as galerias de arte que marcam a cena artística das grandes cidades?

Neste sentido, gostaríamos de partilhar convosco uma apresentação, que resume, em traços gerais, o percurso artístico de um dos mestres da “street art” com maior projeção internacional.